Olá amigos, colegas e conhecidos da cia. de teatro BAMUAR
Passamos aqui para dizer um pouco do andamento do processo criativo do nosso "À DERIVA NO SUBMUNDO".
Depois da leitura dramática/encenada realizada com sucesso no dia 22/10 em Osasco, precisamos digerir todas as refexões e observações dadas pelo público presente. Vivemos em pleno momento de reflexão da obra e confessamos que tem sido um processo árduo.
Há alguns dias atrás convidamos alguns artistas experientes da cena teatral, tanto em dramaturgia quanto no feelling de "ator", e que gentilmente aceitaram em ler o nosso texto, para darem suas opiniões quanto ao andamento. Recebemos observações importantes e podemos concluir de que estamos no caminho certo.
Estamos dentro do cronograma inicialmente programado e vamos fechar nosso texto ainda em dezembro do ano corrente. A parte dolorosa do nosso processo é a famosa hora do facão. Por questões estruturais, cenas inteiras tiveram que cair, no compasso de que outras novas e lindas surgiram.
Será o universo conspirando com BACO?
Entremeado com a escrita também estamos trabalhando na formatação e elaboração do projeto para sairmos em busca de apoios, editais e patrocínios. Sem ajuda destes orgãos, fica muito difícil seguir adiante. Mas não impossível.
Segue abaixo a sinopse do nosso espetáculo:
“À DERIVA NO SUBMUNDO”, escrito por Guilherme Vale e Talita Felonta a partir dos confrontos existentes entre os universos dos autores Plínio Marcos e Tennessee Williams.
O espetáculo se passa no quarto de uma hospedaria caindo aos pedaços no longínquo, extremo e periférico submundo que margeia uma sociedade doente e embrutecida.
A decadência é retratada no relacionamento dependente e opressor entre a travesti Liza (que alimenta o frustrado e utópico plano de sair do seu mundo de merda para ser uma grande vedete) com a prostituta Blanche (que encontra nos seus delírios a fuga para uma realidade menos difícil e mais feliz com a espera do seu grande amor que nunca vem).
Ilusão, corrupção humana, coação, subordinação, abandono, preconceito, exclusão, miséria, indiferença, vingança e violência unem essas personagens que juntas “vivem” e compartilham o grito dos excluídos à margem de uma sociedade que não admite solução a não ser a libertação e que só acontece com a morte ou com o aniquilamento de um dos pólos tencionais.
Liza e Blanche! Em comum: à deriva no submundo.".
>>>>>>> Novas fotos da leitura dramática
As fotos foram tiradas pelo Douglas Renê. Operação de Luz por Mika Costa. Arranjos e violão por Rei Bass. Filmagem feita por Deni Braga.
Saudações teatrais e que seja doce,
cia. de teatro BAMUAR
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