...Olha a bailarina
menina sapeca
essa bailarina é uma gracinha...
APRESENTAÇÃO
História de Brinquedos
é um espetáculo infantil que tem como tema central os pré-conceitos que criamos
sobre o desconhecido e a dificuldade em compreender e aceitar diferenças entre
as pessoas, que se manifestam através dos julgamentos que fazemos a partir da
observação externa do outro.
Partindo
desta forma História de Brinquedos apresenta-se numa divisão de classes metafórica,
inserindo em cena as relações entre estes universos distintos, que em geral são
fontes geradoras de discriminações diversas.
Valores
como a amizade e igualdade entre as pessoas são mencionados de forma lúdica,
sem apontamentos morais ou panfletários. Esta proposta trata estes temas, considerados
delicados, através da arte, da diversão, do riso e do encantamento.
A
montagem de História de Brinquedos resgata características que são comuns as
crianças tais como, a criatividade, a inventividade, o circo e o prazer de
brincar a partir da imaginação.
Brincadeiras antigas,
brincadeiras novas, canções, danças e palhaçadas são tudo o que há num quarto
cheio de brinquedos e claro, crianças.
História de Brinquedos assim como Charles Chaplin, brinca com
verdades e mostra muitas verdades brincando.
SINOPSE
Num quarto de uma
criança os brinquedos vivem separados em dois grupos “sociais distintos”: os brinquedos
de baixo que são guardados numa caixa, e os brinquedos do alto que
vivem no alto das estantes fora do alcance das crianças.
Certo
dia, Rosalina, a bailarina de corda e porcelana é tirada da prateleira do alto
da estante e esquecida no chão junto á caixa de brinquedos.
Enquanto
espera o “resgate” a bailarina encontra um morador da caixa, o pequeno
palhacinho de pano chamado Bobo Plín que, ao avistá-la logo se encanta.
Porém
a arrogância e o preconceito da graciosa bonequinha com os brinquedos “de baixo”
frustram todas as tentativas de aproximação e cortesia do palhacinho, que
inventa as mais diversas peripécias atrapalhadas para conquistar sua
amizade.
RELEASE
A trama começa quando
estes dois mundos se encontram: de um lado, o palhacinho de pano todo mole e
desajeitado e que vive na parte de baixo e do outro, a bailarina de corda toda
graciosa e delicada
A
partir das diferenças entre os dois a bailarina o julga inferior e
desqualificado para ser seu amigo. O palhaço tenta de diversas maneiras ser um
brinquedo-amigo cortês para conquistar a amizade da bonequinha oferecendo-lhe
presentes, cortejando-a com canções, tentando inclusive ser diferente para se
encaixar nos padrões exigidos por ela. Em umas dessas tentativas atrapalhadas,
sem querer a corda da boneca é danificada. Surge então de dentro da caixa de
brinquedos uma solução para consertá-la.
A
bailarina, resistente, então começa a desvendar aquele novo universo, até então
desconhecido e a partir de sua experiência passa a considerar que “o
diferente não é necessariamente melhor ou pior e que as diferenças entre as
pessoas pode ser algo enriquecedor e que a aparência não é um fator relevante
para fazer novas amizades”.
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