Foi lindo... Foi doce... Nosso muito obrigado pela presença de todos na leitura dramática do nosso filhote, À Deriva no Submundo.
Até se ouvir as três batidas de Molière, ter o público já em seus lugares, luzes preenchendo o espaço cênico para finalmente o violão dá os seus primeiros acordes, acreditem, uma eternidade se arrasta.
Durante os ensaios o fantasma da insegurança contrastou com o desejo de mostrar ao universo nosso trabalho tão especial, tão nosso que no momento em que a primeira palavra foi dita em cena, passou de nossas mãos a quem de direito pertence: ao público. E por sabermos disso, foi que nos preocupamos com o conteúdo, a temática, a concepção, a proposta, enfim, nosso filho.
... Conta-se ai quase cinco meses de profunda imersão...
E como num passe de mágica chega a tão temida e desejada hora de abrir as cortinas para que BACO com o seu sagrado vinho permita que o embate entre o sagrado e profano possa, por fim, e sob suas bençãos e permissão acontecer...
E tudo ocorre como naturalmente deve acontecer: público se acomoda, luzes caem em seguida preenchendo o espaço cênico e o violão dando os seus primeiros acordes: NÃO TEM MAIS VOLTA.
O teatro com capacidade para 106 pessoas... e em nossa plateia tivemos aproximadamente 70 pessoas que estavam com a alma e o coração abertos para assistir à uma LEITURA. Isso mesmo, LEITURA. Foi pra nós, especial e "impressionante". Abrimos encenando e fechamos encenando, e as demais cenas foram lidas... e o público junto o tempo todo.
Nosso muito obrigado à todos vocês. Em especial ao Harley Vidor pela arte gráfica, ao Deni Braga por filmar nossa leitura, ao Douglas Renê por fotografar, à Mika Costa por fazer a nossa luz e ao Rei Bass, grande músico por fazer o nosso arranjo ao vivo e por aceitar em fazer toda a trilha sonora do futuro espetáculo. Obrigado, obrigado, obrigado.
Obrigado também Escola de Artes César Antônio Salvi, direção e todos os funcionários pelo convite, pelo tratamento e por ceder o espaço para ensaiarmos e nos encontrarmos. Ao David do Jornal do Trem por divulgar nosso evento, ao site Guia do Ator por também nos apoiar na divulgação, a Agenda Cultural do município de Osasco... O.B.R.I.G.A.D.O
Fazer arte só é possível com a junção de vários parceiros e artistas. Tudo isso só foi possível com o apoio de todos. Esperamos contar com vocês em 2012 para quando montarmos o espetáculo.
Em breve postaremos o vídeo da leitura e por agora, algumas fotos. Usaremos também o espaço para falarmos sobre o nosso processo, proposta, objetivos. Também para falarmos um pouco de nós integrantes e dos projetos para 2012...
Que seja doce e até a próxima...
Guilherme e Talita - Cia de Teatro Bamuar
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Talita Felonta como Blanche |
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Talita Felonta como Blanche |
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Talita Felonta como Blanche cantando "Eu errei. Mas se me ouvires me darás razão. Foi o ciúme que se debruçou, sobre o meu coração". |
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Guilherme Vale como Liza cantando "Outro lar, não quero ter além daquele que sonhei". |
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Rei Bass preenchendo a alma do espetáculo. Ao lado, Talita Felonta (Blanche) e Guilherme Vale (Liza). |
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Blanche e Liza " À Deriva no Submundo" |
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LIZA: Será que eu sou gente? Será que eu e você somos gente? / BLANCHE: Eu não sei. Eu quero ir embora! |
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Dramaturgia e encenação: Guilherme Vale e Talita Felonta |
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E da gigante janela do meu gigante quarto... |
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LIZA - À Deriva no Submundo |
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BLANCHE - À Deriva no Submundo |
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LIZA (Guilherme Vale) |
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À Deriva no Submundo - Leitura Dramática |
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Blanche e Liza |
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Fotos: Douglas Renê |
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BLANCHE E LIZA |
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Rei Bass e Guilherme Vale |
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Nosso público |
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Rei Bass |
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"Sou aquilo que me tornei: desajustada da realidade da vida". |
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