29/10/2011

À Deriva no Submundo... Foi lindo, foi doce...

Foi lindo... Foi doce... Nosso muito obrigado pela presença de todos na leitura dramática do nosso filhote, À Deriva no Submundo.

Até se ouvir as três batidas de Molière,  ter o público já em seus lugares, luzes preenchendo o espaço cênico para finalmente o violão dá os seus primeiros acordes, acreditem, uma eternidade se arrasta. 

Durante os ensaios o fantasma da insegurança contrastou com o desejo de mostrar ao universo nosso trabalho tão especial, tão nosso que no momento em que a primeira palavra foi dita em cena, passou de nossas mãos a quem de direito pertence: ao público. E por sabermos disso, foi que nos preocupamos com o conteúdo, a temática, a concepção, a proposta, enfim, nosso filho.

... Conta-se ai quase cinco meses de profunda imersão... 

E como num passe de mágica chega a tão temida e desejada hora de abrir as cortinas para que BACO com o seu sagrado vinho permita que o embate entre o sagrado e profano possa, por fim, e sob suas bençãos e permissão acontecer...

E tudo ocorre como naturalmente deve acontecer: público se acomoda, luzes caem em seguida preenchendo o espaço cênico e o violão dando os seus primeiros acordes: NÃO TEM MAIS VOLTA.

O teatro com capacidade para 106 pessoas... e em nossa plateia tivemos aproximadamente 70 pessoas que estavam com a alma e o coração abertos para assistir  à uma LEITURA. Isso mesmo, LEITURA.  Foi pra nós, especial e "impressionante". Abrimos encenando e fechamos encenando, e as demais cenas foram lidas... e o público junto o tempo todo.

Nosso  muito obrigado à todos vocês. Em especial ao Harley Vidor pela arte gráfica, ao Deni Braga por filmar nossa leitura, ao Douglas Renê por fotografar, à Mika Costa por fazer a nossa luz e ao Rei Bass, grande músico por fazer o nosso arranjo ao vivo e por aceitar em fazer toda a trilha sonora do futuro espetáculo. Obrigado, obrigado, obrigado.

Obrigado também Escola de Artes César Antônio Salvi, direção e todos os funcionários pelo convite, pelo tratamento e por ceder o espaço para ensaiarmos e nos encontrarmos. Ao  David do Jornal do Trem por divulgar nosso evento, ao site Guia do Ator por também nos apoiar na divulgação, a Agenda Cultural do município de Osasco... O.B.R.I.G.A.D.O

Fazer arte só é possível com a junção de vários parceiros e artistas. Tudo isso só foi possível com o apoio de todos. Esperamos contar com vocês em 2012 para quando montarmos o espetáculo.

Em breve postaremos o vídeo da leitura e por agora, algumas fotos. Usaremos também o espaço para falarmos sobre o nosso processo, proposta, objetivos. Também para falarmos um pouco de nós integrantes e dos projetos para 2012...


Que seja doce e até a próxima...

Guilherme e Talita - Cia de Teatro Bamuar 

Talita Felonta como Blanche

Talita Felonta como Blanche

Talita Felonta como Blanche cantando "Eu errei. Mas se me ouvires me darás razão. Foi o ciúme que se debruçou, sobre o meu coração".

Guilherme Vale como Liza cantando "Outro lar, não quero ter além daquele que sonhei".

Rei Bass preenchendo a alma do espetáculo. Ao lado, Talita Felonta (Blanche) e Guilherme Vale (Liza).

Blanche e Liza " À Deriva no Submundo"



LIZA: Será que eu sou gente? Será que eu e você somos gente? / BLANCHE: Eu não sei. Eu quero ir embora!

Dramaturgia e encenação: Guilherme Vale e Talita Felonta

E da gigante janela do meu gigante quarto...

LIZA - À Deriva no Submundo

BLANCHE - À Deriva no Submundo

LIZA (Guilherme Vale)

À Deriva no Submundo - Leitura Dramática

Blanche e Liza

Fotos: Douglas Renê

BLANCHE E LIZA

Rei Bass e Guilherme Vale


Nosso público


Rei Bass

"Sou aquilo que me tornei: desajustada da realidade da vida".






Nenhum comentário: